segunda-feira, 23 de maio de 2016

VONTADE ESCRAVA DO PECADO

O “livre- arbítrio” nada é senão um escravo do pecado, da morte e de Satanás

Voltemos Aos Clássicos
A graça é gratuitamente ofertada a quem não a merece, nem é digno; não é conquistada por qualquer esforço que o melhor e mais justo dentre os homens tenha tentado empreender. – Martinho Lutero
Como dissemos na postagem anterior, começamos um novo tipo de postagem no Voltemos ao Evangelho:Voltemos aos Clássicos, onde iremos ler e discutir juntos um livro que seja um clássico da literatura cristã. Para esta discussão era preciso ler até a página 41 do livro Nascido Escravo.
Próxima Semana:
Nascido Escravo, capítulo 2

Esclarecimento Iniciais

Antes de começarmos, é bom esclarecermos algumas coisas. Em todo debate sobre “livre-arbítrio” a primeira coisa que você deve fazer é perguntar “qual sua definição de livre-arbítrio?”, afinal não podemos esquecer que até a definição do tal arbítrio é livre. Piadas nerds-reformadas à parte, é bom deixar claro, pois algumas pessoas quando ouvem que o homem não tem “livre-arbítrio” logo pensam que se fala que o homem não tem vontade, que é um robô. O debate aqui não é se o homem tem uma vontade ou não. Lógico que tem! E essa vontade não é coagida. O que alguns chamam de livre-agência para não confundir. Veja Calvino usar o termo “livre-arbítrio” nesse último sentido: “Desse modo, pois, dir-se-á que o homem é dotado de livre-arbítrio: não porque tenha livre escolha do bem e do mal, igualmente; ao contrário, porque age mal por vontade, não por efeito de  coação.”
Então, a questão é se a vontade do homem é livre para… Para o quê? Quando entramos nessa pergunta, em minha opinião, o debate sobre livre-arbítrio pode ocorrer em duas esferas e, apesar de conectadas, haverá maior progresso se nos restringirmos a uma. As esferas são: salvação e providência. Quando pensamos em providência, estamos lidando com questões como determinismo, compatibilismo ou libertarismo ou seja qual a relação entre a soberania divina e a responsabilidade humana (se você quer estudar isso, compre uma boa teologia sistemática; na verdade, compre várias).
Mas não é isso que Lutero está debatendo. A questão maior do livro é sobre o papel da vontade na salvação. Ou seja, o homem pode igualmente inclinar sua vontade para o bem ou para o mal? Para o pecado ou para Deus? O homem pode buscar a Deus à partir de sua própria vontade natural? O homem tem uma capacidade própria, ainda que pequena, de voltar-se para Deus (pág. 22)?
Robert C. Walton, em História da Igreja em quadros (citado por Franklin Ferreira em A Igreja Cristã na História), mostra quatro posições que fluíram do debate de Pelágio com Agostinho (veja RC Sproul explicar este debate aqui e aqui) sobre esse assunto:
  1. Pelagianismo: o homem nasce essencialmente bom e é capaz de fazer o necessário para a salvação
  2. Agostinianismo: o homem está morto no pecado; a salvação é totalmente pela graça de Deus, que é dada apenas aos eleitos;
  3. Semipelagianismo: A graça de Deus e a vontade do homem trabalham juntas na salvação, na qual o homem deve tomar a iniciativa;
  4. Semiagostianianismo: A graça de Deus estende-se a todos, capacitando uma pessoa a escolher e a fazer o necessário para a salvação.

FONTE http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/02/o-livre-arbitrio-nada-e-senao-um-escravo-do-pecado-da-morte-e-de-satanas/

LIVRO: CÓDIGO HAMURABI E A LEI DE MOISÉS

O Escriba Valdemir publicou o livro CÓDIGO HAMURABI E A LEI DE MOISÉS, este livro pode ser comprado pelo endereço eletrônico abaixo,  ou lido gratuitamente  logo a seguir.

https://clubedeautores.com.br/book/209674--Codigo_Hamurabi_e_a_Lei_de_Moises#.V0L5xPkrLIU
ou no amazon.com

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Número de páginas: 137 

Edição: 1(2016) 

ISBN: 978-1533413420 

Formato: A5 148x210 

Coloração: Preto e branco 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g




O código de Hamurabi foi escrito cinco séculos antes de Moisés; e os pontos de semelhança mostram que uma das fontes da legislação mosaica foi o fundo de leis desenvolvidas pelas culturas semíticas durante um longo período de tempo. Pode-se dizer que as leis civis de Moisés ocupam cerca de quarenta parágrafos em Êxodo 21-23; em Levítico 18-20, um pouco mais do que vinte parágrafos; em Deuteronômio 12-16, cerca de noventa parágrafos. O material, desse modo, mostra ser bastante completo, embora não exageradamente longo. Esses cento e cinquenta parágrafos são menos do que os 282 parágrafos do código de Hamurabi. Todavia, estes dois códigos de leis da antiguidade, que remonta aos princípios da humanidade tem muitas semelhanças no que tange a aplicação da justiça. Este livro aborda o Código Hamurabi na íntegra e sempre comparando com a Torá, ou Pentateuco, ou os cinco livros de Moisés. A Lei de Moisés não era uma copia do Código Hamurabi, pois havia entre os dois códigos, definições diferentes sobre crimes e formas de punição.